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Poder Judiciário de Mato Grosso
Notícias
13.06.2018 13:21
PJMT investe na conversão de dados em conhecimento![](https://www.tjmt.jus.br/intranet.arq/downloads/Imprensa/NoticiaImprensa/image/09%20-%20B_I_%20capa.jpg)
“Os contratos, os recursos humanos e a execução orçamentaria representam um grande volume de dados que precisam virar algo útil. Não basta só o dado perdido na organização. Precisamos saber quanto sobra de recurso financeiro, qual a demanda de recursos humanos em cada área, a taxa de congestionamento em cada comarca, o lotacionograma de cada vara, para, cruzando essas informações, tomarmos decisões como: tenho dinheiro para contratar 10 pessoas, para onde elas vão?”, argumentou o juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça, João Thiago de França Guerra.
O Omni é uma base de dados padronizada e estruturada, que reúne informações dos múltiplos sistemas de gerenciamento de processos nas duas instâncias. Ou seja, ele é responsável por pegar um mar de informação e transformar em algo estruturado, padronizado, parametrizado, e pronto para consumo. Atualmente ele passa pela etapa de homologação da qualidade da informação, que é conferida pelos setores responsáveis. “A experiência do Omni permitiu que o PJMT desenvolvesse um método de trabalho que está sendo expandido para aplicação em outras áreas. Estruturamos um Escritório de Ciência de Dados (ECD) para ser o guardião dessa metodologia de preparação, qualificação e consumo de informações”, revelou João Thiago Guerra.
Segundo o juiz auxiliar da presidência do TJMT, o ECD é uma iniciativa da administração no sentido de aprimorar o processo de tomada de decisão. O escritório é composto por seis servidores, sendo três do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (Dapi), um da Coordenadoria de Planejamento (Coplan), um da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI) e outro da Coordenadoria Judiciária. A equipe foi blindada para a iniciativa e trabalha exclusivamente com inteligência de negócios desde agosto de 2017. “Por meio do Escritório de Ciência de Dados, o conhecimento está sendo espalhado pela organização. Além da ação no litígio, temos outras duas ações de B.I. acontecendo, uma na Coordenadoria de Recursos Humanos e na Coordenadoria de Magistrados, e outra na Coordenadoria Financeira”, acrescentou.
O magistrado reforça que não há mais espaço para erro. “Se hoje eu tiver dinheiro para contratar servidores, preciso saber exatamente para onde mandá-los, quais as unidades mais estranguladas, onde eles farão diferença e onde a presença deles será mais útil para o Poder Judiciário. E é esse tipo de informação que a cultura de dados vai trazer para a administração. Será possível mensurar com exatidão quantos processos são distribuídos em cada vara no Estado, a taxa de congestionamento das varas, comarcas e polos. O Judiciário vai saber, por exemplo, qual o ritmo da execução orçamentária, se há sobra de recursos, qual o lotacionagrama e onde faltam pessoas, para poder tomar a melhor decisão, a mais assertiva e que tem mais impacto na efetividade do serviço judicial. Estamos otimizando nossa capacidade de resposta, nosso tempo e nossa assertividade. Melhores respostas em menos tempo significam um Poder Judiciário mais eficiente”, encerrou.
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Ana Luíza Anache | Fotos: Tony Ribeiro (Agência F5)
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