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15.06.2015 11:18
Juvam conduz estudantes a uma viagem pantaneira
Em comemoração ao Mês do Meio Ambiente, a equipe do Juizado Volante Ambiental de Cuiabá (Juvam) levou estudantes de Escolas Públicas de Cuiabá e Várzea Grande ao Parque Mãe Bonifácia, para ensiná-los sobre educação ambiental. Mas, não foi uma aula comum. Além de ter sido realizada ao ar livre, ela foi feita de forma lúdica e divertida, por meio de um jogo criado pelo Juvam chamado Rebojando. A “viagem” levou os alunos a conhecer o Pantanal Mato-grossense e foi realizada em 11 de maio. O brinquedo conduz as crianças a um percurso imaginário de barco entre Barão de Melgaço e Poconé. Mas, para viajarem de um local para o outro, eles precisam responder corretamente perguntas relativas ao meio ambiente. “Dessa maneira, as crianças aprendem de uma forma divertida conceitos sobre legislação e educação ambiental. Inicialmente o jogo foi pensado para ensinar educação ambiental para as crianças ribeirinhas que foram atendidas durante a 8ª edição do projeto Ribeirinho Cidadão, em 2015. Mas, a iniciativa fez tanto sucesso que foi estendida para as atividades do Mês do Meio Ambiente”, explicou o conciliador do Juvam, Alexandre Corbelino.
Segundo a superintendente de educação ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Vânia Márcia Cézar, o jogo é a melhor forma de conscientizar as crianças sobre o trato com o ecossistema. E que além de aprender a respeitar a natureza, as crianças ainda ensinam os pais a serem mais sustentáveis.
“Nós viemos de uma geração que tem outro olhar sobre a questão ambiental. Hoje, essa nova geração, tem consciência de que o meio ambiente não é só para o nosso consumo, mas que nós fazemos parte de tudo isso”, garantiu Vânia.
ESTUDANTES – Como são chamadas as áreas aonde nascem os rios e que são importantes objetos de preservação? Alternativas: A - afluentes, B - nascente, e C - efluentes. “Tenho certeza que é a B. Já vi uma nascente, a água é muito limpa, e é importante proteger as nascentes, senão não tem mais rio. A água é muito preciosa pra todo mundo, porque sem água a gente morre”, respondeu de pronto o estudante Josué Partori, de 12 anos.
O menino salvou o grupo que participava de ficar em último lugar na colocação com esta resposta. “Foi muito legal poder salvar o meu grupo. A gente não ganhou, mas pelo menos conseguimos avançar e não ficamos em último lugar. Adorei esse jogo. E ter uma aula diferente também é muito legal. A gente tinha que fazer mais vezes isso, porque se aprende mais coisas quando vem aqui, além de ser muito mais divertido”, garantiu o menino.
Naiara Maciana, 12 anos, também fez questão de participar das atividades. A estudante, que aprendeu com o jogo que o tuiuiú é a ave símbolo do pantanal mato-grossense, contou que estudar brincando é mais legal. “Não conhecia o nome das árvores de Mato Grosso e agora eu sei. Jogar o dado e responder às perguntas é muito divertido”, disse Naiara.
João Vitor Nascimento, 11 anos, também achou muito bom sair da rotina e ter uma aula diferente em pleno Parque Mãe Bonifácia. “O que eu mais gostei foi poder fazer uma coisa diferente. Foi muito legal e aprendi bastante coisa”, afirmou o menino.
Quem criou o jogo foi o sargento do Juvam de Cuiabá, Gilberto da Costa Souza, após ver a necessidade de trabalhar o tema. “Por meio de ações preventivas como esta, acreditamos que no futuro vamos reprimir e fiscalizar menos. É uma questão de educação”, disse o sargento.
Palhaçada - Quem vê o cabo da Polícia Militar do Juvam, Marcelo Luciano Pereira Campos, com seu traje oficial não imagina que ele se transforma no palhaço Curimpampam. Responsável por conduzir o Rebojando, Luciano conta que é muito gratificante poder desenvolver a atividade junto com as crianças.“Às vezes as pessoas se esquecem de que por trás da farda, existe um ser humano que pode ter outro talento. E a oportunidade de trabalhar num juizado onde às pessoas tem muito talento voltado tanto para a questão artística quanto para a educativa, é muito bom, pois a gente conseguiu criar atividades diferenciadas e que atingem melhor o nosso público”, assinalou Marcelo.
Para ele, ver a alegria e a felicidade das crianças, no momento em elas estão brincando, fazendo uma palhaçada ou contando uma piada é muito bom. “O jogo é uma forma lúdica de transmitir informações sobre o bioma, vegetação, animais e com foco principal de sensibilizar as crianças para que elas se tornem nossas parceiras na preservação ambiental”, acrescentou o policial.
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