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22.03.2018 09:00

Círculo de Paz fortalece trabalho em equipe no TJ
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Projeto piloto do Núcleo Gestor de Justiça Restaurativa (NugJur), do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) foi realizado na tarde dessa terça-feira (20 de março), com 27 servidores da Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH), na Escola dos Servidores. A inovação dos Círculos de Construção de Paz demonstra que esta vivência pode ser utilizada, também, dentro do ambiente de trabalho, para fortalecimento de equipe, por exemplo.
 
O Círculo de Construção de Paz é uma das ferramentas da Justiça Restaurativa que pode ser implementada em qualquer ocasião, por ser democrática, e não somente para a resolução de conflitos. Foi o que explicou a facilitadora Jeanine Granja. Segundo ela, a ideia de se realizar essa experiência no setor de RH do Tribunal partiu do próprio coordenador, Lusanil da Cruz, ao saber das vantagens.
 
“Com isso, se consegue fortalecer o diálogo, a comunicação da equipe e inclusive fazer círculos de tomada de decisões. É uma ferramenta maravilhosa, a desembargadora Clarice Claudino, presidente do NugJur, sentiu a necessidade de trazer essa novidade para os servidores. Foi uma ideia sensacional, que só tem a acrescentar no Poder Judiciário”, afirmou.
 
Nesta primeira oportunidade Jeanine explicou que foi um círculo de construção de paz apresentando o próprio círculo, com conversação, diálogo, onde cada um colocou seu sentimento e pensamento. “Costumo dizer que o círculo é uma ferramenta que a gente não consegue explicar verbalmente, a gente tem que vivenciar, por isso precisamos apresentá-lo para que as pessoas entendam qual o significado e como ele pode ser aplicado”, informou.
 
De acordo com Lusanil, a intenção de se promover o Círculo de Construção de Paz foi justamente voltar o olhar ao servidor da CRH, aquele que lida diretamente com pessoas, preparando-o e sensibilizando-o a lidar com situações adversas, além de aprimorar a atuação de cada um que ali trabalha. “Também foi um momento em que discutimos nossos princípios e valores. Foi muito bom porque a equipe fez uma grande reflexão na sua atuação como servidor do Poder Judiciário. E ao trabalharmos com gestão de pessoas temos que estar muito bem preparados. A expectativa é que tenhamos servidores preparados para prestar um auxílio mútuo internamente e para outras unidades administrativas”, destacou.
 
A técnica judiciária Cátia Maciel, participou juntamente com a equipe do Departamento de Recursos Humanos do projeto piloto. Ela enfatizou que o Círculo de Construção de Paz proporcionou a cada participante o objeto da palavra, colocando e partilhando ideias.
 
Segundo ela, com as dinâmicas aplicadas pelos facilitadores extraiu-se a essência do que o ser humano pode fazer de melhor e a visão do que se pretende melhorar em si mesmo e com as outras pessoas. Além disso, aflorou os valores mais predominantes como respeito, fé, amor, sabedoria, dentre outros, o que pode ser transmitido tanto para a vida pessoal como profissional.
 
“Na minha visão foi um processo de humanização através do diálogo oportunizando crescimento íntimo a todos que participam e proporcionando ao nosso líder planejar melhorias e solicitar capacitações relativas às necessidades e anseios levantados pela equipe de trabalho. Agradeço aos gestores por proporcionar este momento e parabenizo as facilitadoras pelo excelente trabalho realizado, conseguiram atingir o objetivo”.
 
Há apenas dois meses como servidora do Judiciário, a analista judiciária, que atua na Divisão de Expediente, Miriam Macario, avaliou a experiência como muito importante, principalmente por estar iniciando sua carreira na Justiça Estadual e por ter a oportunidade de conhecer pessoas que trabalham no DRH que ainda não conhecia.
 
“O círculo permitiu conhecer melhor o outro, parar mais para ouvir, porque às vezes na correria não temos essa oportunidade e a partir do momento que você conhece melhor o outro passamos a entender as atitudes e ajudar aquela pessoa em alguma área que ela esteja precisando”.
 
Os resultados foram positivos em vista do feedback que o NugJur já está tendo por parte dos servidores que participaram e por isso será dado continuidade ao projeto piloto. Com base nisso, outros círculos deverão ser realizados no TJ, porém com um número menor de pessoas para melhor aproveitamento daqueles que participarão.
 
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Dani Cunha/Fotos: Otmar de Oliveira (F5) e Escola dos Servidores
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