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Poder Judiciário de Mato Grosso
Notícias
27.06.2016 13:02
Estações terapêuticas atendem 180 famílias em VG![](https://www.tjmt.jus.br/intranet.arq/downloads/Imprensa/NoticiaImprensa/image/2016/06%20-%20Junho/27%20-%20Audi%C3%AAncia%20interna.jpg)
Conforme a juíza do Jecrim de Várzea Grande e coordenadora do programa, Amini Haddad, as estações terapêuticas vão além do tratamento exclusivo do dependente químico, oferecendo amparo integral à família, que acaba assumindo o papel de co-dependência e que por esta razão também precisa de atendimento e atenção.![](https://www.tjmt.jus.br/intranet.arq/downloads/Imprensa/NoticiaImprensa/image/2016/06%20-%20Junho/27%20-%20Audi%C3%AAncia%20atendimento.jpg)
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“Qual o sentido deste trabalho? Qual o objetivo das estações terapêuticas? Acolher não só o dependente químico, mas todos os familiares. Aqui cada faculdade é uma estação terapêutica é uma estação de acolhimento. Se a família ou o dependente precisar, por exemplo, de atendimento odontológico, médico, de serviço social ou de um psicólogo, será disponibilizado. Além disso, temos a possibilidade de internações e de tratamentos específicos, que nós podemos fazer mediante a atuação do Estado ou do município”, explica a magistrada.
O trabalho vai além. São oferecidos ainda cursos profissionalizantes, para que estas pessoas possam ser inseridas no mercado de trabalho e assim retomar suas vidas. “A intenção é olhar o humano, ou seja, o indivíduo e todas as suas necessidades. Para isso, nós buscamos todos os meios que são viáveis ao acolhimento destas famílias”.
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Para a promotora Valnice Silva dos Santos, as estações terapêuticas é um projeto de extrema importância para as famílias que têm um dependente químico. “Aqui temos uma união de esforços para proporcionar as famílias dos dependentes orientação, encaminhamento e acolhimento. Na maioria das vezes essas famílias não sabem como lidar com a situação, muitas não admitem que têm o problema em casa, não sabem onde pedir ajuda e a quem recorrer. Esse trabalho é de extrema importância. A participação do Univag, oferecendo espaço e profissionais, é primordial. As pessoas encontram aqui serviços públicos, gratuitos e oferecidos por profissionais preparados, ou seja, é um atendimento com qualidade”.
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“Após três anos de realização do programa e mais de cinco mil pessoas atendidas, posso afirmar que o programa é eficiente e determinante para a restauração da saúde física e mental dos dependentes químicos e da família. O indivíduo não existe só na sociedade, ele também está inserido na família e em vários outros campos e é preciso mostrar a eles que existem outras possibilidades”, esclarece a juíza Amini Haddad.
Janã Pinheiro
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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