Tribunal de Justiça promove campanha de doação de sangue
Por
conta do aumento expressivo de casos, muitos doadores se tornaram inaptos, já
que é necessário que os sintomas cessem antes de doar, o que reforçou o chamado
para a campanha na sede do Judiciário, em Cuiabá.
A
enfermeira do Tribunal de Justiça, Daiane Mendonça, organizadora do evento e
doadora de carteirinha há 20 anos, disse que a expectativa era conscientizar e
sensibilizar o maior número de pessoas. “Eu vou doar e minha bolsa de sangue
pode salvar até quatro vidas. Então para mim, como pessoa, como ser humano,
como servidora, saber que estou trazendo, fazendo, proporcionando um benefício
desse tamanho para a sociedade me faz muito feliz”, celebrou.
A
coordenadora Judiciária do TJ, Rose Pinceratto, mobilizou seu setor para
realizar doações. Ela, que já é doadora e defensora da causa, doou sangue pela
primeira vez para salvar a vida da mãe de seu marido. “Desde então não parei mais”, contou.
Ananda doou pela primeira vez há 10 anos quando a
filha de sete meses foi internada. “Ela não precisou de doação, mas eu vi
outras crianças que necessitavam do sangue. É um gesto solidário que não custa
nada. É tranquilo, é rápido”, explicou.
A servidora contou que a ação do TJ foi um “puxão de
orelha”, já que ela preenche todos os requisitos do MT Hemocentro. Esta foi
segunda doação dela na vida, e promete ser a primeira de muitas neste ano. “Se
vierem aqui no Tribunal então, fica muito mais fácil. Toda vez que vierem eu
vou estar aqui”, garantiu.
O
Tribunal de Justiça já realizou outras campanhas de doação de sangue com o
ônibus do MT Hemocentro. No entanto, é a primeira vez que o Departamento de
Saúde adapta o próprio espaço para colher as doações.
A
intenção é que a parceria continue firme e que mais uma ação seja realizada
ainda em 2025. “É um ato de amor, é um ato de inclusão. O Poder Judiciário aderiu
a mais esta ação, que é de extrema importância e de saúde pública. Conscientizar
e fazer com que todos os nossos servidores se envolvam e se mobilizem é
essencial”, afirmou Neucimeire.
A enfermeira Daiane completa: “não existe indústria que fabrique sangue. O corpo humano é única fábrica de sangue e não se pode comprar, depende única e exclusivamente da doação das pessoas”.
Anna Giullia Magro (estagiária) / Foto: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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