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 03/04/2025   17:14   

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Enfam: magistrados(as) e assessores(as) iniciam Curso de Formação de Formadores Nível 2

A Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) deu início nesta quinta-feira (3 de abril) ao módulo presencial do Curso de Formação de Formadores (Fofo) Nível 2 “A Avaliação e a Comunicação”, destinado a magistrados(as) e assessores(as) do Poder Judiciário de Mato Grosso.

 

O juiz coordenador das atividades pedagógicas da Esmagis-MT, Antônio Veloso Peleja Júnior, prestigiou a abertura da capacitação e destacou que o curso de Formação de Formadores é uma exigência da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, a Enfam.

 

“Nós temos três cursos, o primeiro é Fofo 1, com três módulos, e esse Fofo 2. Quem quer lecionar na Escola da Magistratura precisa necessariamente ter essa formação e é muito importante porque o professor passa a ter maiores habilidades para repassar o seu produto, que é justamente o ensino e a sabedoria”, pontuou.

 

Conforme o magistrado, a Escola da Magistratura de Mato Grosso tem a intenção de preparar não só magistrados e magistradas, mas também servidores e servidoras, que se fazem presentes nessa formação. “Então, é uma capacitação extremamente necessária para uma escola que almeja profissionais - juízes, juízas, servidores e servidoras - mais bem capacitados.”

 

Atuam como formadores o professor doutor Erisevelton Silva Lima (pedagogo e doutor em Educação com ênfase em Avaliação pela Universidade de Brasília - UnB) e o juiz de Direito Fábio Penezi Povoa, do Tribunal de Justiça do Pará, que é especialista em Direito da Criança e Adolescente (UFPA e Escola Superior da Magistratura do TJPA) e em Gestão Pública com ênfase em Processo Civil (Escola de Governo do Estado e Escola Judicial do TJPA).

 

De acordo com o professor Erisevelton Lima, esse curso representa um aprofundamento do Fofo Nível 1 e uma oportunidade de aperfeiçoar metodologias e temáticas que os alunos aprenderam na formação anterior.

 

Segundo ele, muitas vezes esses magistrados e servidores vêm para a sala de aula para serem formadores, mas ainda não desenvolveram as competências professorais. “Nós sabemos que o magistrado, a magistrada, o servidor, normalmente é um bacharel em Direito, então ele não tem as ferramentas pedagógicas para fazer a formação dos seus pares e é isso que a gente traz no curso”, observou.

 

Em relação à temática da capacitação, o professor destaca que o(a) formador(a) muitas vezes é bem ou mal avaliado pela forma como se comunica. “A comunicação não é só por palavras, ela é corporal, ela é visual, ela é gestual. Então, a postura do formador, da formadora, do professor, da professora, diz muito sobre a sua própria formação. E sem comunicação, não há interação, e sem interação, não há educação. Desde o momento em que o magistrado(a) ou servidor(a) atende o público, ele se torna formador. Como ele profere sua decisão, como ele se manifesta por escrito, como ele conversa gestualmente com alguém no balcão. Então, o tempo inteiro ele está se comunicando.”

 

“Costumo dizer que todos nós que somos servidores do público, carregamos a imagem da instituição ou deixamos uma marca da instituição na forma como a gente se comunica com as pessoas. Ela pode ser até para dar uma notícia ruim, mas se ela for ética, respeitosa, ela não danifica a imagem da instituição”, ressaltou.

 

A juíza Patricia Bedin, que jurisdiciona a comarca de Tapurah, aponta que tem grandes expectativas em relação ao curso. “O módulo anterior foi muito bom, proveitoso e recheado de aprendizado. Levando em consideração que esse módulo trata de Comunicação, ferramenta extremamente importante para nossa profissão, então a expectativa quanto ao curso é enorme. Usamos comunicação o tempo todo e é dessa forma que conversamos com o jurisdicionado, então o curso contribui com certeza na melhor entrega jurisdicional.”

 

Para a analista judiciária Patrícia Bachega Soares, a expectativa com relação a esse novo curso é a melhor possível. “O curso tem uma ementa muito propositiva em relação a aprimorar a comunicação em sala de aula e aqui já foi falado sobre as habilidades das avaliações, como melhorar o processo avaliativo no campo docente. Então, nós estamos empolgados e esperançosos em poder aplicar os ensinamentos que serão dados aqui no Fofo na sala de aula posteriormente, nos cursos a serem ministrados.”

 

Conforme a servidora, esse trabalho vai ser positivo também para as ações que envolvem as pessoas privadas de liberdade. “Desenvolvemos no GMF [Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário] inúmeros projetos destinados a pessoas privadas de liberdade, egressos e familiares, ministrando cursos e formações, auxiliando também os demais órgãos na execução dessas políticas. Então, acredito que os ensinamentos desse curso serão muito proveitosos no exercício dessas atividades dentro do GMF”, complementou.

 

Essa capacitação, ofertada na modalidade semipresencial, é devidamente credenciada pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (Enfam) e válida para fins de vitaliciamento e/ou promoção de magistrados(as).

 

Ao todo, foram oferecidas 50 vagas para uma capacitação de 20 horas/aula. As atividades foram desenvolvidas nos dias 2 de abril (EAD-4h), de maneira virtual assíncrona (Plataforma Moodle), e ocorrerão de maneira presencial nos dias 3 e 4 de abril, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30, na sede da Esmagis.

 

Na ementa constam os seguintes tópicos: Estratégias de Ensinagem, Gestão e Planejamento da Docência com o Uso de Métodos Ativos, e Instrumentos, Procedimentos e Técnicas de Avaliação para Desenvolvimento de Competências Profissionais na Formação de Formadores.

 

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail esmagis@tjmt.jus.br ou pelos telefones (65) 3617-3844 / 99943-1576.

Lígia Saito / Foto: Alair Ribeiro

Assessoria de Comunicação da Esmagis - MT

imprensa@tjmt.jus.br

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