Poder Judiciário participa de evento sobre atendimento às mulheres em situação de violência
O Poder
Judiciário de Mato Grosso participou na manhã desta quinta-feira (06 de março),
de uma roda de conversa sobre o atendimento de mulheres em situação de
violência, em Cuiabá. O evento promovido pela Defensoria Pública do Estado de
Mato Grosso (DPEMT) reuniu representantes de diversas instituições e poderes da
Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher para debater a necessidade de
um atendimento humanizado e integrado.
A juíza
auxiliar da Corregedoria, Myrian Pavan Schenkel, participou do evento e
apresentou o Programa "Cartório Inclusivo: integrar para valorizar",
que prevê a destinação de 10% das vagas de trabalho abertas em cartórios do
foro extrajudicial a mulheres vítimas de violência doméstica.
“Este é um
projeto importante na quebra do ciclo de abusos e na reinserção social dessas
mulheres. Atualmente, 86 cartórios aderiram ao programa, disponibilizando 56
vagas. Queremos aumentar esse número, por isso a Corregedoria tem realizado uma
série de encontros com diferentes entidades para ampliar essa adesão”, detalhou
a magistrada. Ainda foi entregue aos participantes um folder contendo mais
informações sobre o projeto.
A
defensora pública Rosana Leite, coordenadora do Núcleo Especial de Defesa dos
Direitos da Mulher (Nudem), elogiou a iniciativa do Judiciário. “Um dos
encaminhamentos desta reunião será um ofício para todos os defensores públicos
terem conhecimento sobre o programa Cartório Inclusivo”, explicou.
O evento
também contou com a participação da juíza da 1º vara especializada de Violência
Doméstica e Familiar da Comarca de Cuiabá, Ana Graziela Vaz de Campos Alves
Corrêa, representantes da Assembleia Legislativa, Ministério Público, Governo
do Estado e de mulheres que atuam como multiplicadoras na Baixada Cuiabana,
ampliando o impacto das ações e levando informação sobre direitos e proteção
para diferentes comunidades.
Cartório Inclusivo - O programa foi instituído em março de 2024 pelo Provimento TJMT/CGJ N. 5/2024 e tem adesão obrigatória para cartórios sob gestão interina e facultativa para aqueles administrados por titulares concursados. O objetivo é oferecer oportunidades de emprego e um ambiente laboral seguro e inclusivo para as vítimas de violência doméstica, com treinamento e acolhimento dentro das serventias.
Larissa Klein
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT
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