O papel e a importância das mulheres na promoção da paz social é tema do 1º Encontro Nacional de Mulheres na Justiça Restaurativa. O evento, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre os dias 19 e 21 de março, conta com a participação da desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Clarice Claudino da Silva, uma das principais referências da Justiça Restaurativa no Estado. A juíza Débora Caldas Pain também participa do Encontro. 

O Encontro ocorre em Brasília e é realizado em conjunto com os Tribunais de Justiça do Distrito Federal, do Acre, do Maranhão, de Minas Gerais e de Sergipe,

Na programação, são abordados temas como o papel da mulher na construção de caminhos restaurativos na execução penal, sororidade, dentre outros. 

“O primeiro encontro nacional de Mulheres na justiça Restaurativa tem como perspectiva proporcionar um espaço de trabalho e reflexão sobre o que as práticas restaurativas podem contribuir para o fortalecimento das políticas públicas voltadas para a igualdade de gênero e proteção da mulher em situação de violência. Espero muito desse evento e estou muito grata ao TJMT por me permitir essa participação, juntamente com a juíza Débora Roberta Caldas Pain que me acompanha. A programação está muito rica e a expectativa bastante elevada”, observou a desembargadora. 

Além do reconhecimento do papel da mulher no desempenho da Justiça Restaurativa, o encontro apresenta conteúdos para as participantes compartilharem conhecimentos e criarem novas possibilidades de trabalho. 

Mato Grosso na vanguarda da Justiça Restaurativa

A desembargadora Clarice Claudino da Silva é a presidente do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NugJur), que tem atuado fortemente para a expansão da cultura do diálogo e da paz em Mato Grosso, com os círculos de construção de paz, especialmente nas escolas.

O NugJur é a unidade responsável pela implementação e execução do Programa de Justiça Restaurativa no Poder Judiciário de Mato Grosso e da Política Judiciária Estadual da Justiça Restaurativa, tendo entre suas competências, a promoção de formações permanentes para magistrados (a), servidores (a) e praticantes das técnicas e métodos da Justiça Restaurativa.