Círculo de Paz promove diálogo e inclusão para pessoas com Síndrome de Down em Chapada dos Guimarães
Chapada
dos Guimarães foi palco, nesta quinta-feira (20 de março), de uma importante iniciativa
voltada à inclusão e conscientização sobre a Síndrome de Down. Como parte da
terceira etapa do projeto "Círculos Coloridos na Saúde",
profissionais da saúde, familiares de pessoas com a condição, representantes da
APAE local e um participante com a Síndrome do Amor reuniram-se para um Círculo
de Paz com o tema "Além dos Cromossomos: Síndrome de Down".
A
iniciativa se soma às ações de conscientização em torno do Dia Mundial da
Síndrome de Down, celebrado em 21 de março. A data tem o objetivo de ampliar o
debate sobre a inclusão e o respeito às pessoas com Síndrome de Down, estimadas
em cerca de 8 milhões ao redor do mundo, sendo aproximadamente 300 mil no
Brasil.
Durante
o encontro, foram discutidas quatro questões centrais sobre percepção social,
autonomia, desafios na saúde e a responsabilidade coletiva na construção de um mundo
mais inclusivo. Os participantes compartilharam experiências e reflexões,
reforçando a importância do diálogo para combater estereótipos e preconceitos.
Ao
longo dos últimos anos, avanços na medicina e no cuidado especializado
contribuíram significativamente para o aumento da expectativa de vida e da
qualidade de vida das pessoas com Síndrome de Down. No entanto, desafios como o
acesso adequado à saúde, à educação e ao mercado de trabalho ainda persistem,
demandando maior engajamento da sociedade.
Segundo
o juiz Leonisio Salles de Abreu júnior, idealizador do encontro, a cerimônia de
encerramento emocionou os presentes com a apresentação do texto "Além dos
Cromossomos: Um Círculo de Paz", que celebrou a diversidade e a força da
inclusão.
A
mensagem final reforçou a esperança por um futuro em que a Síndrome de Down
seja apenas um detalhe e a aceitação e o respeito sejam valores universais.
O
evento reafirmou o compromisso da comunidade de Chapada dos Guimarães e do
judiciário local com a inclusão e o fortalecimento dos laços entre famílias,
profissionais e pessoas com Síndrome de Down, promovendo um ambiente mais
acolhedor e igualitário para todos.
O juiz destacou, ainda, que o preconceito muitas vezes tem origem dentro de nossos próprios lares e na sociedade, cabendo a cada indivíduo a escolha de transformar a percepção das novas gerações, construindo um futuro mais humano e restaurativo.
Assessoria
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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