Tribunal de Justiça de Mato Grosso elabora plano para neutralizar emissão de gases de efeito estufa
O grupo de trabalho será responsável
por elaborar o Plano de Descarbonização, cuja versão inicial será entregue ao
CNJ até o final deste mês. Além disso, outras metas já estão estipuladas para o
GT, neste biênio, como a realização de inventário de emissão de gases de efeito
estufa nos edifícios-sede do TJMT e dos fóruns das comarcas, com prazos
escalonados até junho de 2026. Outra meta é implementar ações de redução e de
compensação de emissões, entre setembro deste ano e fevereiro de 2026.
O desembargador Rodrigo Curvo destaca
que o Poder Judiciário de Mato Grosso sempre esteve à frente em questão
ambiental, o que não será diferente neste novo desafio. “Podemos citar, por
exemplo, a criação de um Juízo especializado em matéria ambiental, o Juvam, na
década de 1990, que teve até o nosso presidente, desembargador José Zuquim
Nogueira, como um dos titulares ao longo da sua história. Então, Mato Grosso
sempre esteve na vanguarda e não vai ser diferente agora, no estabelecimento do
plano de descarbonização e na atuação firme para a redução das emissões do
Poder Judiciário mato-grossense”, afirma.
O Grupo de Trabalho de Descarbonização
do TJMT é composto por representantes das diversas coordenadorias e áreas do
Tribunal, que, dentre várias atribuições, irão contribuir com a sugestão de
medidas para atingir a meta do carbono neutro no TJMT, elaborando e monitorando
a execução do Plano, que será aprovado pelo Órgão Especial, antes de ser
enviado ao CNJ.
Apesar da Resolução nº 594 ser de
novembro de 2024, há tempos o Tribunal de Justiça de Mato Grosso já adota boas
práticas ambientais. Um exemplo é o Programa Verde Novo, criado em 2017, que já
realizou o plantio e/ou distribuição de mais de 216 mil mudas de árvores.
O coordenador de Infraestrutura do
TJMT, Roberto Cyríaco, destaca que o Tribunal já caminha na direção da
sustentabilidade, sempre buscando novas tecnologias que possam agregar a essa
missão. “Na primeira reunião que tivemos a gente se deparou com a possibilidade
de levantamento de itens que necessitam e com outra realidade muito boa: que a
gente já faz várias ações sustentáveis, como a troca de lâmpadas por lâmpadas
de LED, o reuso da água do ar condicionado, a gente já usa muito gesso acartonado
nas obras para evitar uso de alvenaria. Então são práticas que viram rotina e
que vão impactar diretamente no plano de descarbonização”, avalia.
Celly Silva / Foto: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
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