Nomenclaturas dos Juizados Especiais de Mato Grosso são padronizadas por Lei Complementar estadual
A partir de agora, as nomenclaturas das unidades jurisdicionais do Sistema de Juizados Especiais de
Mato Grosso estão padronizadas. No último dia 16 de janeiro foi sancionada a
Lei Complementar nº 813/2025 que altera a Lei nº 4.964, de dezembro de 1985.
A padronização dos nomes foi
necessária para adequar as unidades judiciárias às mudanças ocorridas ao longo
dos anos, ocasionadas pela criação de novas Varas, dos Juizados e de mudanças
de endereço, como no caso da Comarca de Várzea Grande.
Atualmente o Fórum tem sede
própria e abriga as três unidades do Juizado Especial Cível e o Juizado
Especial Criminal. Dois deles tinham no nome a localização de onde funcionavam
(bairros Cristo Rei e Jardim Glória). A partir de agora o Juizado Especial
Cível do Cristo Rei passa a denominar-se 1º Juizado Especial, e o Juizado
Especial Cível do Jardim Glória passa a denominar-se 2º Juizado Especial.
Da mesma maneira, algumas
Comarcas não tinham Vara denominada. No caso da Comarca de Alta Floresta, por
exemplo, o Juizado funcionava como a 4ª Vara e não tinha nomenclatura
específica. A partir da lei, passou a ser o Juizado Especial de Alta Floresta.
As Comarcas em entrância
única e os Juizados Especiais estão instalados em 12 comarcas: Alta Floresta,
Barra do Garças, Cáceres, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste,
Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, além de Capital e Várzea
Grande. Apenas a Comarca de Diamantino manteve o nome porque a Vara, além de
responder pelo Juizado, responde pela Vara de Infância e Juventude também.
A alteração das
nomenclaturas se deu por proposição do então presidente do Conselho de
Supervisão dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, desembargador do Tribunal
de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Marcos Machado.
No pedido, o desembargador justificou
que ao analisar o quadro de Juizados Especiais, verificou deformidades nas
denominações, que geravam incompreensão dentro e fora do Sistema de Juizados.
“(...) a padronização aperfeiçoa a identificação orgânica, assegura a acessibilidade
dos usuários no Sistema, distinguindo-se as Varas e Juízos que compõem a
Justiça ordinária”.
Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT
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05/02/2025 09:54
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