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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
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09.03.2018 17:15

Integração é receita do sucesso de campanha
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A integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública e assistência social, que está prevista na Lei Maria da Penha - inciso I do artigo 8º, foi a inspiração para a 10ª edição da campanha Justiça pela Paz em Casa, em Cuiabá. Partindo desse princípio, a Coordenadoria Estadual da Mulher do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (Cemulher) idealizou o Mutirão do Sistema de Justiça Pela Paz em Casa, realizado de 5 a 9 de março, na Arena Pantanal.
 
Gabinetes, salas, cartórios e protocolos das instituições públicas atuantes na problemática da violência doméstica e familiar foram excepcionalmente transferidos para o local do mutirão. Juízes, promotores, defensores, delegados, escrivães e demais servidores trabalharam lado a lado. O reflexo da atuação conjunta foi comemorado a cada dia. “A Justiça precisa dessa integração dos órgãos, isso aqui é um sonho. Juntos, com empenho e respeito, podemos superar os índices alarmantes de violência contra a mulher”, afirmou a magistrada responsável pela Cemulher, desembargadora Maria Erotides Kneip.
 
Durante a solenidade em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a líder da campanha agradeceu as entidades parceiras, o apoio do Governo do Estado e a contribuição da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) para a realização do evento. “Obrigada corregedora Maria Aparecida Ribeiro por designar assessores da Central de Processamento Eletrônico (CPe) e servidoras da Comissão Estadual Judiciário de Adoção (Ceja) e da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) para trabalhar no mutirão, bem como por permitir que varas, cartórios distribuidores e protocolos saíssem do Fórum e viessem para cá”, disse.
 
A desembargadora corregedora Maria Aparecida Ribeiro também expressou gratidão pelo empenho dos servidores na ação e enfatizou que, além de contribuírem para a redução do estoque processual e para garantir a efetividade na prestação jurisdicional, eles estão colaborando diretamente para diminuir a taxa de violência doméstica e familiar. “Os números são importantes, mas a nossa maior preocupação é com o ser humano, com a mulher, com a promoção da paz em casa. Queremos fazer com que os homens – maridos, pais e patrões – respeitem as mulheres”, defendeu.
 
Da mesma forma, o secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, salientou a sinergia entre as equipes. “O ponto forte dessa iniciativa é a proximidade, a possibilidade de dialogarmos, apresentarmos soluções e debatermos políticas públicas. A violência doméstica não é problema apenas de segurança pública. Ela começa em casa, é preciso mudar essa cultura. E mudar paradigmas não é fácil, são muitos os desafios”, considerou. Por fim, o governador Pedro Taques ressaltou que “ter um Poder Judiciário preocupado com a questão social e com duas mulheres na alta direção (vice-presidente e corregedora) é motivo de orgulho para o Estado”.
 
 
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Ana Luíza Anache | Fotos: Otmar de Oliveira (Agência F5)
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