Poder Judiciário de Mato Grosso
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15.06.2016 10:05
Oficina leva casais à reflexão em Sorriso
Momento de reflexão e de mudança de comportamento, estes foram alguns dos temas da segunda Oficina de Pais e Filhos, promovida na última sexta-feira (10 de junho), pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá).A atividade foi conduzida pelos mediadores do Cejusc e voltada especificamente a famílias que estão passando pelo processo de divórcio e possuem filhos que podem sofrer alienação parental.
A oficina contou com a participação de 31 adultos, 6 adolescentes e 13 crianças, divididos em quatro salas que continham três mediadores cada. A sala das crianças também foi acompanhada por uma psicóloga, da equipe multiprofissional do Fórum local. Os diversos temas foram abordados por meio de palestras, dinâmicas, vídeos, entre outras ferramentas.
Iniciativa recomendada por Marcos*, 20 anos, um dos pais que frequentou a sala dos adultos. “Quem veio para a oficina se conscientizou de que pode mudar muitas coisas no tratamento de seu filho e no relacionamento com sua ex-companheira. Quem não veio, que venha participar. A equipe está de parabéns”.Para Sueli*, 41 anos, uma das mães envolvidas no processo, a oficina foi a ocasião certa para repensar atitudes. “Todos nós participamos da oficina porque amamos nossos filhos, então temos que refletir sobre tudo que faremos daqui em diante, em relação ao pai ou mãe da criança e aos nossos filhos. É hora de parar e avaliar as atitudes e fazer diferente no que for preciso”.
Mudança que já chegou para a adolescente Manuela*, de 12 anos, com a realização da oficina. “Participar das atividades limpou a minha mente, me ajudou muito a pensar na separação dos meus pais e a analisar minhas atitudes, o que foi muito bom para mim. Espero participar mais vezes de atividades como esta”.
A oficina também busca propiciar às crianças e adolescentes a visão de que continuarão sendo amados pelos pais, independente do relacionamento conjugal ter acabado.
*O símbolo refere-se a nomes fictícios.
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Viviane Moura
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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