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Poder Judiciário de Mato Grosso

 
Notícias

13.05.2019 15:10

Além do processo: Justiça Comunitária acompanha idosa vítima de violência doméstica
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 Os problemas vividos pela idosa Fermina da Silva, 72 anos, moradora do bairro Canjica, em Cuiabá, chegaram ao Poder Judiciário de Mato Grosso por meio de um processo de violência doméstica cujo réu é o filho dela. Ele é dependente químico e agride a mãe frequentemente para obter dinheiro para comprar drogas. Em situação de grande vulnerabilidade, ela foi atendida em domicílio pelo juiz do caso e está sendo acompanhada pela Justiça Comunitária.
 
O juiz-coordenador da Justiça Comunitária, José Antonio Bezerra Filho, foi até a residência da idosa acompanhado de agentes comunitários, que levaram cesta básica, roupas, informações sobre os encaminhamentos feitos e um pouco de atenção a ela.
 
“Eu estou feliz. Mudou tudo. Deus abriu as portas e tirou toda a tristeza da minha vida. Ninguém me ajudava, ninguém fazia nada, hoje estou muito melhor”, contou Fermina.
 
A ideia de um Judiciário distante, atuante apenas em despachos e decisões proferidas dentro do gabinete, se transforma pouco a pouco com ações desse tipo, conforme destaca o magistrado.
 
“É o Poder Judiciário à frente de uma ação, desnudando-se daquela intocabilidade e mostrando ao seu jurisdicionado um Poder pró-ativo a dar dignidade a quem realmente podemos ajudar. Essa é a nossa missão. Gostaríamos de atender muito mais Ferminas em Cuiabá, no estado de Mato Grosso. São casos como esse que fazem você repensar valores e acreditar que é possível fazermos a diferença como uma gota d’água no oceano.”
 
A Justiça Comunitária viabilizou a mudança de tarifa de água e energia elétrica da senhora Fermina – para que ela se enquadre na tarifa social –, encaminhou seu caso ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), solicitou à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos uma limpeza na rua e no córrego que corta a casa dela, e está orçando a construção de um muro na entrada da casa, que será construído pelo próprio agente comunitário José Lucas Monteiro.
 
“O que fazemos de bem para as pessoas alimenta a alma, o espírito, nos sentimos muito bem ajudando o próximo. Se você doar um pouquinho do seu tempo, um pouco do que você sabe fazer, aquele vazio não existe dentro de você”, reflete José Lucas.
 
Saiba mais sobre o caso:
 
Juiz vai à casa de vítima idosa para colher depoimento sobre violência doméstica
 
 
Mylena Petrucelli
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
(65) 3617-3393/3394/3409